domingo, 28 de outubro de 2012

RESENHA DO TEXTO “A IMAGEM E SUAS FORMAS DE VISUALIDADE NOS LIVROS DIDÁTICOS DE PORTUGUÊS.” Célia Abicalil Belmiro



A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS NOS LIVROS DIDÀTICOS, E SUAS RELEVÂNCIAS

A utilização de livros didáticos com as suas imagens, nas aulas de Língua Portuguesa tem se consolidado na prática pedagógica, mesmo por que, isto nos remete a idéia de “entendimento”, ou será que não?
Notamos a gritante falta de entendimento das pessoas em relação à interpretação de nossa língua materna, em todos os seus “enlaces”, mesmo sendo tratada na maioria das vezes de forma coloquial, ou quiçá, na sua forma mais “simplória”.
Nos livros didáticos á partir dos anos 70, apareceram às primeiras imagens de teor “elucidativo”, ou digamos, indutor de opiniões muitas vezes distorcidas a realidade, que outrora, era singelamente “enrustida” por razões óbvias, resultantes de uma ilusória ditadura “cruel” e “cegante”, e, até mesmo hoje notamos pequenos resquícios desta mesma ditadura, porém, muitos são seus motivos, os mais diversos e alienantes e que afastam as pessoas no caso, os estudantes, da verdadeira significação da palavra “letramento”.

... um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola, que forneciam o parâmetro de  prática social segundo a qual o letramento era definido, e segundo a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia alfabetizado ou não-alfabetizado, passam a ser, em função dessa definição, apenas um tipo de prática – de fato, dominante – que desenvolve alguns tipos de habilidades, mas não outros, e que determina uma forma de utilizar o conhecimento sobre a escrita. (Kleiman, 1995, p. 19)



Entende-se esta prática como um tipo de desfragmentador de nossa língua, afinal, esta se faz necessária em todos os estágios de nosso precário desenvolvimento para que possamos afinal, a cada dia, entendermos a nós mesmos, e a tudo, o que nos cerca.
Quando nos encontramos no estágio inicial de nosso desenvolvimento, este desde a pré história notamos a presença de imagens e signos, estes presentes em todos os aspectos da nossa vida, quando me refiro a pré história, nota-se a presença das pinturas rupestres nas cavernas, as quais registraram nas suas paredes as histórias de grandes caçadas e também relatos visuais de hierarquias presentes naquela época.

Nota-se nesta imponente figura uma peculiaridade, a mesma que encontramos na nossa língua, a falta de compreensão do que significam tais imagens, e estas imagens atualmente nos livros didáticos, estão em sua maioria na “carência” de objetividade e também “singularmente” falando, conotando a falta de compreensão e despreparo de nossos “arqueólogos pedagógicos”, os professores que até mesmo pela sua notória falta de conhecimentos globais e relevantes, os que auxiliam realmente na construção em rede de conhecimentos, vivemos conectados ao mundo e as suas mutações e os livros em momento nenhum deveriam afastar-nos destas mutações e singularidades no fantástico mundo do conhecimento.

(...) há uma dimensão de poder envolvida no processo de aculturação efetivado na escola: aprender – ou não – a ler e escrever não equivale a aprender uma técnica ou um conjunto de conhecimentos. O que está envolvido para o aluno adulto é a aceitação ou o desafio e a rejeição dos pressupostos, concepções e práticas de um grupo dominante – a saber, as práticas de letramento desses grupos entre as quais se incluem a leitura e a produção de textos em diversas instituições, bem como as formas legitimadas de se falar desses textos -, e o conseqüente abandono (e rejeição) das práticas culturais primárias de seu grupo subalterno que, até esse momento, eram as que lhe permitiam compreender o mundo. (Kleiman, 2001, p. 271)



 A aculturação de nosso povo não depende exclusivamente destes aspectos, pois, existe muito mais, além disso, os professores e livros, tal como mediadores do saber constituído, deveras importante são neste processo caótico denominado ensino e aprendizagem, e os alunos, a matéria prima deste processo, necessitam de tais informações para que seu repertório, ou, arsenal de informações sejam realmente úteis na manutenção de suas vidas, e que, procedendo desta maneira possam, os mestres educadores, formar realmente pessoas capazes de dominar o mundo ao qual foram concebidos, e fazer dele um lugar bem melhor do que a nossa vã filosofia, é capaz de propagar.
Apesar de sabermos disso, alienados estamos em relação às nossas verdadeiras aptidões em relação ao discernimento em desvendar os verdadeiros significados destas imagens que nos cercam, até mesmo, nos ambientes que deveriam servir como elucidadores da nossa razão, ou seja, os ambientes escolares, ou ambientes de construção de conhecimentos, deveriam reforçar os princípios divulgados pelos grandes pensadores Vygotsky e Piaget, os quais nos relatam a importância de uma aprendizagem que se desenvolve na relação intensa e interativa entre o indivíduo e a sua cultura, entre o indivíduo e as infinitas mediações as quais sofre influência, e também sabemos que o fator cognitivo é amplamente desenvolvido a partir da vivência pessoal, e as motivações a ela impostas ou outorgadas pelas mais diversas circunstâncias, o concreto e também o abstrato, e a ampla compreensão de ambos, entre os nossos saberes e as nossas dúvidas, e a propósito, como vimos no início deste texto, não vivemos em um mundo de textos somente, mais em um mundo de textos, imagens, e mediações.


REFLEXÃO SOBRE OS FUNDAMENTOS SEMÂNTICOS E SEMIÓTICOS


Tendo em vista o estudo das diversas teorias do signo, ou símbolo, e suas significações, faz-se necessária uma reflexão prévia sobre os fundamentos descritos; bem como as relações que cada uma delas tem com o tema em questão, o signo lingüístico este que possui em sua maior relevância:
Desvendar os mistérios da interpretação.
   
O método semiótico tem por conceito fundamental o estudo do signo, ou imagem, que, conforme Saussure (2001) apresenta um primeiro elemento chamado significante, caracterizado não por sua natureza material, mas como a imagem acústica, a impressão psíquica do som, que pode desencadear outro fenômeno psico-semiológico, o significado, o segundo elemento constituinte do signo.
Saussure (2001), em seu Cours de Linguistique Générale (Curso de Linguística Geral), diz que a língua é o mais importante dos sistemas de signos. Ele a considera o mais complexo e o mais utilizado dentre os chamados sistemas de expressões sígnicas, mesmo sendo a língua, para ele, apenas uma parte do universo semiológico. Ainda para Saussure, existe uma ciência geral dos signos, da qual a Lingüística poderia ser tão somente uma subdivisão, questão que será por nós elucidada com o apoio de Roland Barthes.
 Segundo Charles Sanders Peirce (2000), a semiótica é constituída em três níveis: o sintático, o semântico e o pragmático. O primeiro revela a relação que o signo tem com o seu interpretante, o segundo diz respeito à relação existente entre o signo e o seu referente (objeto) e o último se importa com a relação do signo com ele mesmo e com outros signos, podemos então concluir que se estabelece uma espécie de intertextualidade entre a imagem e algo que tenta despretensiosamente dar algum tipo de significado, ou traduzi-la.
  
Roland Barthes nasceu em 1915 em Cherbourg, e se formou em Literatura Clássica e Filologia pela Sorbonne. Considerado um dos mais importantes críticos literários, Barthes fez a crítica das atitudes sociais e cotidianas e trabalhou em uma ciência geral dos signos. Com sua afirmação de que a unidade do texto não se encontra na origem, mas em sua destinação, ele defendeu o leitor e o crítico como criadores, junto com o autor, do sentido do texto. Morreu em 1980, atropelado em uma Rua de Paris. Entre seus vários livros podemos citar O grau zero da escrita (1953), Mitologias (1957), Elementos de semiologia (1964), Crítica e verdade (1966), O prazer do texto (1973), Fragmentos de um discurso amoroso (1977) e A câmara clara (1980).
Sabe-se que é perfeitamente perceptível que a nossa sociedade atual organiza-se em torno de um inimaginável, poderoso, e inexplorado universo de símbolos, altamente complexos, afinal, podemos perceber a nossa linguagem humana com sua simbologia, muitas vezes não condicionada a nada, a nada que realmente podemos perceber, haja vista, nossa mídia e seus reclames, seu marketing feroz e altamente desvirtuado, o qual associa imagens com a pobreza de espírito, em relação a valores e a tudo mais o que nos cerca, e também a mídia sensacionalista, segundo Barthes (1991), nenhum outro sistema com a mesma complexidade, grandeza e alto poder de persuasão foi observado em nosso tempo, nosso espaço e nossa história.
Esta complexidade de nossa linguagem com os seus símbolos e suas respectivas significações, segundo Roland Barthes, além de definir a semiótica como sendo a ciência que se ocupa do estudo de qualquer sistema de signo, sempre considerando seu contexto e suas amplitudes, também nega a teoria de Saussure, quando diz que:

“A Lingüística não é uma parte, mesmo privilegiada, da ciência dos signos: a Semiologia é que é uma parte da Lingüística; mais precisamente, a parte que se encarregaria das grandes unidades significantes do discurso” (BARTHES, 1991, p. 13).



Percebemos a qualidade nesta discussão, afinal, a parte significativa neste contexto seria a finalização destas discussões em relação à compreensão de todos os símbolos que nos cercam até mesmo no ambiente escolar, e como deviríamos proceder na inserção das pessoas, e até nós mesmos, neste mundo cultural, neste mundo de investigação, de propósitos que nos aproximem talvez das quase respostas que nos atormentam e nos afligem a ponto de nos sentirmos alheios ao próprio mundo, e como deveríamos proceder em relação aos nossos educandos, ou discípulos, os quais deveremos sempre prover as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento, ou construção de conhecimento, se nem ao menos as possuímos?
O mais significativo seria a inserção deste mundo visionário no imaginário das pessoas, propondo a elas, uma vasta gama de visões capazes de discernir o mundo que as cerca, ofertando às pessoas um arsenal de ferramentas que implementam a associação de imagens com textos, sua intertextualidade, sua interação, sua eficácia na compreensão e acima de tudo, um incentivo a desobstrução visual amplamente encontrada em nosso meio, facilitando assim a acessibilidade, a compreensão dos fatos importantes para a nossa existência como pessoas pensantes e atuantes na sociedade moderna que nos acolhe, e finalmente aniquilando qualquer espécie de alienação, esta que por sua vez, distancia o homem do conhecimento holístico, e que faz este indivíduo, ser segregado da verdade, facilitando assim sua subordinação as classes dominantes que usufruem de tais técnicas.
Afinal temos conhecimento, este histórico, que pessoas detentoras destes saberes, facilmente subjugavam seus semelhantes, que por sua vez, não possuíam tal virtude, a da compreensão dos fatos que as cercavam, tornando-se, facilmente dominadas por escórias burguesas que sempre omitiam os fatos que julgavam inoportunos aos seus serviçais, o antigo proletariado, e que até hoje o fazem,haja vista, os grandes complexos governamentais (imperialismo) que agem desta maneira nos dias atuais, os quais impedem através de uma mídia destrutiva e supérflua, a interlocução entre sujeito e realidade,fato este, que nos relembra a era das trevas da ditadura, onde se censuravam quaisquer tipo de manifestações de liberdade de expressão, e onde surgiram também, os maiores pensadores brasileiros, que em forma de canções, peças teatrais, livros, poesias, pensamentos e produções de toda sorte,revelavam as verdades enrustidas pelo sistema e eram caçados sistematicamente e banidos da convivência dos demais, por falarem a verdade, por tentarem abrir os olhos do povo, ou por lutarem por justiça e liberdade, na amplitude das palavras.


Santo Agostinho (354-430)

Notamos esta simbologia nas imagens que nos foram ofertadas no decorrer de nossa saga no ambiente escolar, ou secular, e também nos livros didáticos, os quais deveriam ser os elementos mais significativos nesta tentativa de construção de conhecimentos e que ás vezes, caem em desgraça por repetirem os mesmos erros do passado, daquele passado vulgo cristão e omisso, que eliminava solenemente quaisquer formas de aproximação com a verdade, e muitos foram os mestres  pensadores que procuravam ilustrar suas idéias metaforicamente (as parábolas) para inserir nelas seus verdadeiros pensamentos, os quais, só foram realmente elucidados e compreendidos na íntegra por estudiosos dedicados, através de amplas pesquisas arqueológicas ,na intenção de  realmente decodificar tais parábolas e trazê-las totalmente traduzidas e acessíveis às mais diversas camadas sociais, tal qual o exemplo da Bíblia,e mesmo assim, muitos a interpretam de muitas maneiras, sabe-se, porém, que no passado a cultura era um bem apenas disponibilizado para as classes mais abastadas, as quais, a usava para subjugar os dito, ignorantes,afinal, para eles era mais proveitosa a força motriz da plebe, do que a compreensão do que lhes afligia.



“As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e, no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem” (Frase de Santo Agostinho)



Segundo o grande pensador Santo Agostinho, notamos a relevância da compreensão até quando a mesma tem sua conotação na religiosidade, onde nos faz a menção da correta administração do saber em relação à compreensão dos fatos realizados e descritos nas muitas passagens bíblicas, ou seja, nas parábolas muitas vezes utilizadas para a ilustração de narrativas moralizantes e atuantes na vida dos antigos cristãos as quais, por muitas vezes, só se podiam compreender , quando se estabeleciam por parte dos ouvintes, a relação entre os fatos narrados e ilustrados pela ênfase e as mensagens a serem passadas por estas pregações ou sermões, amplamente difundidos pelos antigos profetas e pregadores, os quais, na maioria esmagadora das vezes não eram compreendidos e tidos como loucos, ou “persona non grata” (personae non gratae) pelas elites políticas, religiosas e econômicas das épocas correspondentes aos fatos decorrentes, como nos contam as várias passagens históricas e bíblicas exaustivamente faladas em muitas ocasiões da nossa vida.


Figura 7
Santo Agostinho


As quatro grandes figuras que estruturaram a Igreja Latina: S. Jerônimo (c. 340-420), estudioso dos textos bíblicos e tradutor da Vulgata; S. Agostinho, sistematizador da doutrina; S. Gregório (c. 540-604), reformador da liturgiae da disciplina; S. Ambrósio, pregador e pastor de almas. (Michael Pacher (c. 1435-1498): Altar dos Padres da Igreja, Alte Pinakothek, Munique. (PENSADORES, 1980, pg. 8)



As notáveis observações deste grande pensador nos remetem a idéia da falta de percepção das pessoas em relação ao mundo que as cerca, percepção esta, deficitária, pois, apesar de notarem as coisas grandiosas que as cercam, jamais notam os detalhes que são peculiares a todas as coisas existentes neste mundo imenso e relativamente complexo, no ambiente dos livros didáticos, as imagens são em sua maioria norteadas por eixos que determinam de forma própria a sua conceituação e a sua natureza, com seus conceitos inerentes aos estudos decorrentes desta modernização no âmbito cultural, ou seja, as correntes da tendenciosidade do convencional, ou dos códigos próprios, as da semelhança com o fato concreto e real e as correntes de identificação e conexão física, de existência do objeto, tal qual, são as fotografias, as quase perfeitas significações verdadeiras e documentais dos fatos relacionados e capturados pelas lentes de uma máquina, mas, apesar de serem documentais, sempre trazem as preliminares de um fato, subentendido ou oculto nas entrelinhas deste tal documento sempre de maneira sutil, mas, que na maioria das vezes nos traz, ou nos faz ter idéias genuínas do que realmente contextualiza esta imagem.
Já no ambiente funcional as imagens interagem positivamente com a intertextualidade presente nesta mediação, entre livro e leitor, fazendo jus as verdadeiras aptidões deste letramento visual, certamente deveriam ser mais aprazíveis as relações mediadoras entre educadores, alunos e livros, os quais, em muitas ocasiões não estabelecem uma relação amistosa e produtiva, a animosidade entre ambos surge a partir da decadente realidade deste universo, e do despreparo deste mediador que praticamente não consegue desenvolver uma visão apurada e eficaz, e sua didática na maioria das vezes é questionável, haja vista, o despreparo e a falta de conhecimentos atualizados em relação ao mundo que os modernos educadores apresentam aos seus educandos, nas mais variadas esferas do processo alfabetizador, e as suas metodologias ultrapassadas, as quais, não observam e sequer respeitam as mudanças colaterais que sofremos, nós e o resto do planeta, e que tais metodologias não possuem mais espaço nesta modernização, pois, afastam os educandos, e até mesmo os mestres, do que lhes é concreto, acessível e realmente significativo, sem a falsa atuação de atores sociais, midiáticos e suplementares do paliativo, e sim das verdadeiras mazelas que assolam as mais diversas camadas sociais e que são as maiores causadoras desta alienação.


“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” (Cf. Friedrich Nietzsche, A Gaia Ciência (original 1882), §§ 125 (O louco) e 343(Sentido da nossa alegria), Lisboa, Relógio d’ Água, 1998, p. 139-141 e 249-250.)



Sabe-se que a relevância destas imagens, tanto na nossa concepção de vida, quanto nos livros didáticos que não deveriam ser os algozes neste processo, está implícita em todo o processo de descoberta de um novo mundo, um mundo rico e abstrato, complexo e concreto, um mundo de conhecimento, e se faz cada vez mais necessária a mediação competente para que seja logrado o êxito em tudo este furtivo processo construtivo, efêmero talvez, utópico talvez, mas necessário.


Considerado isoladamente, signo algum tem significação. Toda significação de signo nasce de um contexto, quer entendamos por isso um contexto de situação ou um contexto explícito, [...]. É necessário, assim abster-se de acreditar que um substantivo está mais carregado de sentido do que uma preposição, ou que uma palavra está mais carregada de significação do que um sufixo de derivação ou uma terminação flexional. (HJELMSLEV, 1975, p. 50)



CONCLUSÃO

Sabemos que a inserção de culturas múltiplas na “massa”, nunca foi de interesse das classes dominantes, afinal, observamos este desequilíbrio, desde os primórdios da humanidade “civilizada”.
Sabemos que todo tipo de elucidação e de compreensão de fatos, por assim dizer, abre as portas para um mundo novo, este, repleto de descobertas fascinantes, e tudo isso é realmente possível, se for iniciado na infância , ou nos estágios iniciais do sujeito “homem” em sua inserção ao mundo que o cerca,começando sempre pelo que lhe é acessível, palpável.
A intertextualidade ou “comunicação” entre texto e imagens, é de suma importância no desenlace desta trajetória no universo ensino e aprendizagem, pois, se for ministrada de maneira proficiente, certamente auxiliará em demasia este aluno a desfrutar das primícias de um mundo altamente competitivo e moderno, repleto de imagens e de informações nela contidas, tornando-o acessível e proveitoso para todos, e certamente, será este mundo, realmente a ”casa” do ser humano transformador de si mesmo.

Fontes bibliográficas:

 AGOSTINHO, Santo, 354-430. A221 c Confissões; De magistro = Do mestre / Santo Agostinho. —2. ed. 2. ed. — (Os pensadores). Confissões, tradução de J. Oliveira São Paulo: Abril Cultural, 1980.

BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1972.

DICIONÁRIO DOS SÍMOBLOS DE JEAN CHEVALIER. São Paulo: Ed. Jose Olympio. 2003.

HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975.

KLEIMAN. Angela. Oficina de Leitura : Teoria e Prática. Angela Kleiman 91 Feição, Campinas, SP: Pontes. 2002

LERNER, Delia. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário, Porto Alegre, Artmed, 2005

NIETZSCHE, Gaia Ciência a, original 1882. São Paulo: Companhia Das Letras, tradução de Paulo César de Souza, 2001.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 30. ed. São Paulo: Cultrix. 2001.

VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins fontes, 1998.




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SÃO PAULO

SÃO PAULO
A SELVA DE PEDRA

Impressionante!!!

Impressionante!!!
Tudo realmente é possível...

Coincidência? Ou...

Coincidência? Ou...
Um capricho da natureza????