A
IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS NOS LIVROS DIDÀTICOS, E SUAS RELEVÂNCIAS
A
utilização de livros didáticos com as suas imagens, nas aulas de Língua
Portuguesa tem se consolidado na prática pedagógica, mesmo por que, isto nos
remete a idéia de “entendimento”, ou será que não?
Notamos
a gritante falta de entendimento das pessoas em relação à interpretação de
nossa língua materna, em todos os seus “enlaces”, mesmo sendo tratada na
maioria das vezes de forma coloquial, ou quiçá, na sua forma mais “simplória”.
Nos
livros didáticos á partir dos anos 70, apareceram às primeiras imagens de teor
“elucidativo”, ou digamos, indutor de opiniões muitas vezes distorcidas a
realidade, que outrora, era singelamente “enrustida” por razões óbvias,
resultantes de uma ilusória ditadura “cruel” e “cegante”, e, até mesmo hoje
notamos pequenos resquícios desta mesma ditadura, porém, muitos são seus
motivos, os mais diversos e alienantes e que afastam as pessoas no caso, os
estudantes, da verdadeira significação da palavra “letramento”.
... um conjunto de
práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto
tecnologia, em contextos específicos. As práticas específicas da escola, que
forneciam o parâmetro de prática social segundo a qual o letramento era
definido, e segundo a qual os sujeitos eram classificados ao longo da dicotomia
alfabetizado ou não-alfabetizado, passam a ser, em função dessa definição,
apenas um tipo de prática – de fato, dominante – que desenvolve alguns tipos de
habilidades, mas não outros, e que determina uma forma de utilizar o
conhecimento sobre a escrita. (Kleiman,
1995, p. 19)
Entende-se esta prática como um tipo de
desfragmentador de nossa língua, afinal, esta se faz necessária em todos os
estágios de nosso precário desenvolvimento para que possamos afinal, a cada
dia, entendermos a nós mesmos, e a tudo, o que nos cerca.
Quando nos encontramos no estágio inicial de
nosso desenvolvimento, este desde a pré história notamos a presença de imagens
e signos, estes presentes em todos os aspectos da nossa vida, quando me refiro
a pré história, nota-se a presença das pinturas rupestres nas cavernas, as
quais registraram nas suas paredes as histórias de grandes caçadas e também
relatos visuais de hierarquias presentes naquela época.
Nota-se
nesta imponente figura uma peculiaridade, a mesma que encontramos na nossa
língua, a falta de compreensão do que significam tais imagens, e estas imagens
atualmente nos livros didáticos, estão em sua maioria na “carência” de
objetividade e também “singularmente” falando, conotando a falta de compreensão
e despreparo de nossos “arqueólogos pedagógicos”, os professores que até mesmo
pela sua notória falta de conhecimentos globais e relevantes, os que auxiliam
realmente na construção em rede de conhecimentos, vivemos conectados ao mundo e
as suas mutações e os livros em momento nenhum deveriam afastar-nos destas
mutações e singularidades no fantástico mundo do conhecimento.
(...) há
uma dimensão de poder envolvida no processo de aculturação efetivado na escola:
aprender – ou não – a ler e escrever não equivale a aprender uma técnica ou um
conjunto de conhecimentos. O que está envolvido para o aluno adulto é a
aceitação ou o desafio e a rejeição dos pressupostos, concepções e práticas de
um grupo dominante – a saber, as práticas de letramento desses grupos entre as
quais se incluem a leitura e a produção de textos em diversas instituições, bem
como as formas legitimadas de se falar desses textos -, e o conseqüente
abandono (e rejeição) das práticas culturais primárias de seu grupo subalterno
que, até esse momento, eram as que lhe permitiam compreender o mundo. (Kleiman,
2001, p. 271)
A aculturação de nosso povo não depende
exclusivamente destes aspectos, pois, existe muito mais, além disso, os
professores e livros, tal como mediadores do saber constituído, deveras
importante são neste processo caótico denominado ensino e aprendizagem, e os
alunos, a matéria prima deste processo, necessitam de tais informações para que
seu repertório, ou, arsenal de informações sejam realmente úteis na manutenção
de suas vidas, e que, procedendo desta maneira possam, os mestres educadores, formar
realmente pessoas capazes de dominar o mundo ao qual foram concebidos, e fazer
dele um lugar bem melhor do que a nossa vã filosofia, é capaz de propagar.
Apesar de sabermos disso, alienados estamos
em relação às nossas verdadeiras aptidões em relação ao discernimento em
desvendar os verdadeiros significados destas imagens que nos cercam, até mesmo,
nos ambientes que deveriam servir como elucidadores da nossa razão, ou seja, os
ambientes escolares, ou ambientes de construção de conhecimentos, deveriam
reforçar os princípios divulgados pelos grandes pensadores Vygotsky e Piaget,
os quais nos relatam a importância de uma aprendizagem que se desenvolve na
relação intensa e interativa entre o indivíduo e a sua cultura, entre o
indivíduo e as infinitas mediações as quais sofre influência, e também sabemos
que o fator cognitivo é amplamente desenvolvido a partir da vivência pessoal, e
as motivações a ela impostas ou outorgadas pelas mais diversas circunstâncias,
o concreto e também o abstrato, e a ampla compreensão de ambos, entre os nossos
saberes e as nossas dúvidas, e a propósito, como vimos no início deste texto,
não vivemos em um mundo de textos somente, mais em um mundo de textos, imagens,
e mediações.
REFLEXÃO SOBRE OS FUNDAMENTOS
SEMÂNTICOS E SEMIÓTICOS
Tendo em vista o estudo das diversas teorias do
signo, ou símbolo, e suas significações, faz-se necessária uma reflexão prévia
sobre os fundamentos descritos; bem como as relações que cada uma delas tem com
o tema em questão, o signo lingüístico este que possui em sua maior relevância:
Desvendar os mistérios da interpretação.
O método semiótico tem por conceito fundamental o
estudo do signo, ou imagem, que, conforme Saussure (2001) apresenta um primeiro
elemento chamado significante, caracterizado não por sua natureza material, mas
como a imagem acústica, a impressão psíquica do som, que pode desencadear outro
fenômeno psico-semiológico, o significado, o segundo elemento constituinte do
signo.
Saussure (2001), em seu Cours de Linguistique Générale (Curso de Linguística Geral),
diz que a língua é o mais importante dos sistemas de signos. Ele a considera o
mais complexo e o mais utilizado dentre os chamados sistemas de expressões
sígnicas, mesmo sendo a língua, para ele, apenas uma parte do universo
semiológico. Ainda para Saussure, existe uma ciência geral dos signos, da qual
a Lingüística poderia ser tão somente uma subdivisão, questão que será por nós
elucidada com o apoio de Roland Barthes.
Segundo Charles
Sanders Peirce (2000), a semiótica é constituída em três níveis: o sintático, o
semântico e o pragmático. O primeiro revela a relação que o signo tem com o seu
interpretante, o segundo diz respeito à relação existente entre o signo e o seu
referente (objeto) e o último se importa com a relação do signo com ele mesmo e
com outros signos, podemos então concluir que se estabelece uma espécie de
intertextualidade entre a imagem e algo que tenta despretensiosamente dar algum
tipo de significado, ou traduzi-la.
Roland Barthes nasceu em 1915 em Cherbourg, e
se formou em Literatura Clássica e Filologia pela Sorbonne. Considerado um dos
mais importantes críticos literários, Barthes fez a crítica das atitudes
sociais e cotidianas e trabalhou em uma ciência geral dos signos. Com sua
afirmação de que a unidade do texto não se encontra na origem, mas em sua
destinação, ele defendeu o leitor e o crítico como criadores, junto com o
autor, do sentido do texto. Morreu em 1980, atropelado em uma Rua de Paris.
Entre seus vários livros podemos citar O
grau zero da escrita (1953), Mitologias
(1957), Elementos de semiologia
(1964), Crítica e verdade
(1966), O prazer do texto
(1973), Fragmentos de um discurso
amoroso (1977) e A câmara clara
(1980).
Sabe-se que é perfeitamente perceptível que a nossa
sociedade atual organiza-se em torno de um inimaginável, poderoso, e
inexplorado universo de símbolos, altamente complexos, afinal, podemos perceber
a nossa linguagem humana com sua simbologia, muitas vezes não condicionada a
nada, a nada que realmente podemos perceber, haja vista, nossa mídia e seus
reclames, seu marketing feroz e altamente desvirtuado, o qual associa imagens
com a pobreza de espírito, em relação a valores e a tudo mais o que nos cerca,
e também a mídia sensacionalista, segundo Barthes (1991), nenhum outro sistema
com a mesma complexidade, grandeza e alto poder de persuasão foi observado em
nosso tempo, nosso espaço e nossa história.
Esta complexidade de nossa linguagem com os seus
símbolos e suas respectivas significações, segundo Roland Barthes, além de
definir a semiótica como sendo a ciência que se ocupa do estudo de qualquer
sistema de signo, sempre considerando seu contexto e suas amplitudes, também
nega a teoria de Saussure, quando diz que:
“A Lingüística
não é uma parte, mesmo privilegiada, da ciência dos signos: a Semiologia é que
é uma parte da Lingüística; mais precisamente, a parte que se encarregaria das
grandes unidades significantes do discurso” (BARTHES, 1991, p. 13).
Percebemos a qualidade nesta discussão, afinal, a
parte significativa neste contexto seria a finalização destas discussões em
relação à compreensão de todos os símbolos que nos cercam até mesmo no ambiente
escolar, e como deviríamos proceder na inserção das pessoas, e até nós mesmos,
neste mundo cultural, neste mundo de investigação, de propósitos que nos
aproximem talvez das quase respostas que nos atormentam e nos afligem a ponto
de nos sentirmos alheios ao próprio mundo, e como deveríamos proceder em
relação aos nossos educandos, ou discípulos, os quais deveremos sempre prover
as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento, ou construção de
conhecimento, se nem ao menos as possuímos?
O mais significativo seria a inserção deste mundo
visionário no imaginário das pessoas, propondo a elas, uma vasta gama de visões
capazes de discernir o mundo que as cerca, ofertando às pessoas um arsenal de
ferramentas que implementam a associação de imagens com textos, sua
intertextualidade, sua interação, sua eficácia na compreensão e acima de tudo,
um incentivo a desobstrução visual amplamente encontrada em nosso meio,
facilitando assim a acessibilidade, a compreensão dos fatos importantes para a
nossa existência como pessoas pensantes e atuantes na sociedade moderna que nos
acolhe, e finalmente aniquilando qualquer espécie de alienação, esta que por
sua vez, distancia o homem do conhecimento holístico, e que faz este indivíduo,
ser segregado da verdade, facilitando assim sua subordinação as classes
dominantes que usufruem de tais técnicas.
Afinal
temos conhecimento, este histórico, que pessoas detentoras destes saberes,
facilmente subjugavam seus semelhantes, que por sua vez, não possuíam tal
virtude, a da compreensão dos fatos que as cercavam, tornando-se, facilmente
dominadas por escórias burguesas que sempre omitiam os fatos que julgavam
inoportunos aos seus serviçais, o antigo proletariado, e que até hoje o
fazem,haja vista, os grandes complexos governamentais (imperialismo) que agem
desta maneira nos dias atuais, os quais impedem através de uma mídia destrutiva
e supérflua, a interlocução entre sujeito e realidade,fato este, que nos
relembra a era das trevas da ditadura, onde se censuravam quaisquer tipo de
manifestações de liberdade de expressão, e onde surgiram também, os maiores
pensadores brasileiros, que em forma de canções, peças teatrais, livros,
poesias, pensamentos e produções de toda sorte,revelavam as verdades enrustidas
pelo sistema e eram caçados sistematicamente e banidos da convivência dos
demais, por falarem a verdade, por tentarem abrir os olhos do povo, ou por
lutarem por justiça e liberdade, na amplitude das palavras.
Santo Agostinho (354-430)
Notamos esta simbologia nas imagens que nos foram
ofertadas no decorrer de nossa saga no ambiente escolar, ou secular, e também
nos livros didáticos, os quais deveriam ser os elementos mais significativos
nesta tentativa de construção de conhecimentos e que ás vezes, caem em desgraça
por repetirem os mesmos erros do passado, daquele passado vulgo cristão e
omisso, que eliminava solenemente quaisquer formas de aproximação com a
verdade, e muitos foram os mestres pensadores que procuravam ilustrar suas idéias
metaforicamente (as parábolas) para inserir nelas seus verdadeiros pensamentos,
os quais, só foram realmente elucidados e compreendidos na íntegra por
estudiosos dedicados, através de amplas pesquisas arqueológicas ,na intenção de
realmente decodificar tais parábolas e
trazê-las totalmente traduzidas e acessíveis às mais diversas camadas sociais,
tal qual o exemplo da Bíblia,e mesmo assim, muitos a interpretam de muitas
maneiras, sabe-se, porém, que no passado a cultura era um bem apenas
disponibilizado para as classes mais abastadas, as quais, a usava para subjugar
os dito, ignorantes,afinal, para eles era mais proveitosa a força motriz da
plebe, do que a compreensão do que lhes afligia.
“As
pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares,
o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das
estrelas, e, no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem” (Frase de Santo
Agostinho)
Segundo o grande pensador Santo Agostinho, notamos
a relevância da compreensão até quando a mesma tem sua conotação na
religiosidade, onde nos faz a menção da correta administração do saber em
relação à compreensão dos fatos realizados e descritos nas muitas passagens
bíblicas, ou seja, nas parábolas muitas vezes utilizadas para a ilustração de
narrativas moralizantes e atuantes na vida dos antigos cristãos as quais, por
muitas vezes, só se podiam compreender , quando se estabeleciam por parte dos
ouvintes, a relação entre os fatos narrados e ilustrados pela ênfase e as
mensagens a serem passadas por estas pregações ou sermões, amplamente
difundidos pelos antigos profetas e pregadores, os quais, na maioria esmagadora
das vezes não eram compreendidos e tidos como loucos, ou “persona non grata” (personae
non gratae) pelas elites políticas, religiosas e econômicas
das épocas correspondentes aos fatos decorrentes, como nos contam as várias
passagens históricas e bíblicas exaustivamente faladas em muitas ocasiões da
nossa vida.
Figura 7
Santo Agostinho
As quatro grandes figuras que estruturaram a Igreja
Latina: S. Jerônimo (c. 340-420), estudioso dos textos bíblicos e tradutor da Vulgata; S. Agostinho, sistematizador da doutrina; S.
Gregório (c. 540-604), reformador da liturgiae da disciplina; S. Ambrósio,
pregador e pastor de almas. (Michael Pacher (c. 1435-1498): Altar dos Padres da
Igreja, Alte Pinakothek, Munique. (PENSADORES, 1980, pg. 8)
As
notáveis observações deste grande pensador nos remetem a idéia da falta de
percepção das pessoas em relação ao mundo que as cerca, percepção esta, deficitária,
pois, apesar de notarem as coisas grandiosas que as cercam, jamais notam os
detalhes que são peculiares a todas as coisas existentes neste mundo imenso e
relativamente complexo, no ambiente dos livros didáticos, as imagens são em sua
maioria norteadas por eixos que determinam de forma própria a sua conceituação
e a sua natureza, com seus conceitos inerentes aos estudos decorrentes desta
modernização no âmbito cultural, ou seja, as correntes da tendenciosidade do
convencional, ou dos códigos próprios, as da semelhança com o fato concreto e
real e as correntes de identificação e conexão física, de existência do objeto,
tal qual, são as fotografias, as quase perfeitas significações verdadeiras e
documentais dos fatos relacionados e capturados pelas lentes de uma máquina,
mas, apesar de serem documentais, sempre trazem as preliminares de um fato,
subentendido ou oculto nas entrelinhas deste tal documento sempre de maneira
sutil, mas, que na maioria das vezes nos traz, ou nos faz ter idéias genuínas
do que realmente contextualiza esta imagem.
Já no
ambiente funcional as imagens interagem positivamente com a intertextualidade
presente nesta mediação, entre livro e leitor, fazendo jus as verdadeiras
aptidões deste letramento visual, certamente deveriam ser mais aprazíveis as
relações mediadoras entre educadores, alunos e livros, os quais, em muitas ocasiões
não estabelecem uma relação amistosa e produtiva, a animosidade entre ambos
surge a partir da decadente realidade deste universo, e do despreparo deste
mediador que praticamente não consegue desenvolver uma visão apurada e eficaz,
e sua didática na maioria das vezes é questionável, haja vista, o despreparo e
a falta de conhecimentos atualizados em relação ao mundo que os modernos
educadores apresentam aos seus educandos, nas mais variadas esferas do processo
alfabetizador, e as suas metodologias ultrapassadas, as quais, não observam e
sequer respeitam as mudanças colaterais que sofremos, nós e o resto do planeta,
e que tais metodologias não possuem mais espaço nesta modernização, pois,
afastam os educandos, e até mesmo os mestres, do que lhes é concreto, acessível
e realmente significativo, sem a falsa atuação de atores sociais, midiáticos e
suplementares do paliativo, e sim das verdadeiras mazelas que assolam as mais
diversas camadas sociais e que são as maiores causadoras desta alienação.
“E aqueles que foram vistos
dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” (Cf. Friedrich
Nietzsche, A Gaia Ciência (original 1882), §§ 125 (O louco) e 343(Sentido da
nossa alegria), Lisboa, Relógio d’ Água, 1998, p. 139-141 e 249-250.)
Sabe-se
que a relevância destas imagens, tanto na nossa concepção de vida, quanto nos
livros didáticos que não deveriam ser os algozes neste processo, está implícita
em todo o processo de descoberta de um novo mundo, um mundo rico e abstrato,
complexo e concreto, um mundo de conhecimento, e se faz cada vez mais
necessária a mediação competente para que seja logrado o êxito em tudo este
furtivo processo construtivo, efêmero talvez, utópico talvez, mas necessário.
Considerado isoladamente, signo algum tem significação.
Toda significação de signo nasce de um contexto, quer entendamos por isso um
contexto de situação ou um contexto explícito, [...]. É necessário, assim
abster-se de acreditar que um substantivo está mais carregado de sentido do que
uma preposição, ou que uma palavra está mais carregada de significação do que
um sufixo de derivação ou uma terminação flexional. (HJELMSLEV, 1975, p. 50)
CONCLUSÃO
Sabemos
que a inserção de culturas múltiplas na “massa”, nunca foi de interesse das
classes dominantes, afinal, observamos este desequilíbrio, desde os primórdios
da humanidade “civilizada”.
Sabemos
que todo tipo de elucidação e de compreensão de fatos, por assim dizer, abre as
portas para um mundo novo, este, repleto de descobertas fascinantes, e tudo
isso é realmente possível, se for iniciado na infância , ou nos estágios
iniciais do sujeito “homem” em sua inserção ao mundo que o cerca,começando
sempre pelo que lhe é acessível, palpável.
A
intertextualidade ou “comunicação” entre texto e imagens, é de suma importância
no desenlace desta trajetória no universo ensino
e aprendizagem, pois, se for ministrada de maneira proficiente, certamente
auxiliará em demasia este aluno a desfrutar das primícias de um mundo altamente
competitivo e moderno, repleto de imagens e de informações nela contidas,
tornando-o acessível e proveitoso para todos, e certamente, será este mundo,
realmente a ”casa” do ser humano transformador de si mesmo.
Fontes
bibliográficas:
AGOSTINHO,
Santo, 354-430. A221 c Confissões; De magistro = Do mestre / Santo Agostinho.
—2. ed. 2. ed. — (Os pensadores). Confissões, tradução de J. Oliveira São
Paulo: Abril Cultural, 1980.
BARTHES, Roland. Elementos
de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1972.
DICIONÁRIO DOS SÍMOBLOS DE JEAN CHEVALIER.
São Paulo: Ed. Jose Olympio. 2003.
HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São
Paulo: Perspectiva, 1975.
KLEIMAN.
Angela. Oficina de Leitura : Teoria e Prática. Angela Kleiman 91 Feição,
Campinas, SP: Pontes. 2002
LERNER, Delia. Ler e Escrever
na Escola: o real, o possível e o necessário, Porto Alegre, Artmed, 2005
NIETZSCHE, Gaia Ciência
a,
original
1882. São Paulo: Companhia Das Letras, tradução de Paulo
César de Souza, 2001.
SAUSSURE,
Ferdinand de. Curso de lingüística
geral. 30. ed. São Paulo: Cultrix. 2001.
VIGOTSKY, Lev
Semenovitch. Pensamento e Linguagem.
São Paulo: Martins fontes, 1998.
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