Visão de mundo?
As
mais variadas reflexões culturais desde “o baixo corpo” até as pichações ou
manifestações mais apuradas, os grafites com suas ilustrações surrealistas,
realistas, dramáticas, cômicas etc, além das abduções polissêmicas sumariamente
utilizadas nas doutrinas midiáticas, que visam à alienação em primeira
instância, diria eu, até pornográficas se fazem presentes na vida cotidiana
humana desde seu surgimento em solo terrestre, haja vista, as pinturas
rupestres por exemplo.
No
quesito “reflexão”, afirmo que se eu fizer a alusão de “terceiro olho”, notaria
que este fator se faz predominante na arte de se “enxergar” o que se encontra
obscurecido nos bastidores das imagens, das leituras, e por que não das
releituras?
O
que isso agrega em minha reles existência?
O
fato de simplesmente não me converter ao alienismo, formar minhas percepções de
mundo através de uma visão crítica de tudo o que me cerca, me faz sentir melhor
comigo e nesta relação intimista de autoconhecimento consigo associar as mais
variadas e conhecidas formas de demonstrar opiniões, sejam quais forem, de
diversas formas, além de observar o que se omite ou o que simplesmente se
escancara frente aos meus olhos.
Observar
as parábolas modernas, capitalistas, nos faz, ou pelo menos me faz refletir no
resultado drástico e crônico de uma sociedade “dita” civilizada, o que na
verdade não passa de uma sociedade consumista e predatória, a qual subverte-se
enclausurada em seu mundo egoísta em uma falsa ideia de educação, que é vendida
indiscriminadamente para que se forme, desta maneira, uma sociedade “X” e uma
sociedade “Y”, ou seja, um patrão e um empregado, um vendedor e um consumidor.
Muitos
de nós esperamos mais.