Uma
das maiores dificuldades
que as pessoas encontram, e até enfrentam na vida, é a falta de motivação, até
mesmo para viver!
Há muito tempo atrás, mais ou menos á
uns 2000 anos, existiu um homem que reuniu uma equipe, de doze pessoas, sendo
que este mesmo homem delegou aos seus doze funcionários uma única missão, a
qual, até hoje é difundida em nosso meio, porém, infelizmente não conseguimos cumpri-la
à altura dos doze, apesar de somarmos quase sete bilhões!
Esta é apenas uma menção ao legado de
um dos maiores gestores do mundo, pois seus alunos, ora “aplicados”, ou até
mesmo relapsos às vezes renderam ambos, muitos frutos.
Quando me refiro a tal homem, não
questiono a “religião” e sim o “sacerdócio”, pois, hoje em dia a falta
de “responsabilidades” e
de “compromisso” são os maiores inimigos do que, outrora, a missão sublime do “Grande
Mestre”, que também fora um grande gestor, professor, profissional (pois,
cumpriu sua missão até o fim!), pai amigo e irmão, na verdade foi o maior
sacerdócio de todos.
Educação, sim a educação, um exemplo
de sacerdócio, na escola "seu templo", lá predominam os mestres, e seus alunos, tal
qual a discípulos, buscam a motivação em suas aulas ou “pregações”, e o gestor...
quem seria?
- O sumo sacerdote, este que delega as
“missões” aos mestres, os quais, a decodificam e pela “sábia” mediação ás
tornam acessíveis, prolíferas, fecundas e produtivas aos seus discípulos, os quais,
no futuro irão usufruir da “gama” de informações “ministradas” a eles de forma,
diria eu “homeopática”, gradativa, mas... onde entra a motivação?
A responsabilidade do “mestre”, ou sua
religião, é sua “cara missão", ou seja, o “supra-sumo” da missão, pois, cabe a
ele motivar, prender a atenção, de seus discípulos/alunos no “templo sagrado”
da sabedoria, fazendo-os cidadãos.
Ao sumo sacerdote, cabe, entre as suas
várias incumbências, delegar tais missões á seus “qualificados” mestres,honrar
e proteger o “templo”, de maneira que o mesmo não venha a ruir!
Fiz esta pequena analogia, por crer
que possuo uma missão, ou um “sacerdócio” e quero cumprir minha missão, e vou cumpri-la,
da maneira mais proveitosa e responsável, observo, porém, que muitos vêem esta
profissão como uma “tábua de salvação”, e não como uma missão.
Vejamos, pois, que a responsabilidade
é de todos, pois, como um certo “Cristo” um dia sacrificou sua vida pelo
evangelho, nós nunca deveremos nos “deter” de cumprir nossas responsabilidades,
afinal, delegar, não é de forma alguma abster-se de responsabilidades, sejam
elas quais forem, mas, fazer com que as responsabilidades tornem-se uma paixão,
ou um “sacerdócio” para todos!
Falando assim, lembremos a sociedade
organizada das abelhas e como elas cumprem seus papéis impecavelmente, haja
vista, que seu maior líder é apenas um reprodutor, o que quero dizer, que até mesmo
os insetos são capazes de assumir suas responsabilidades!
Cristo, abelhas e nós todos possuímos
uma coisa em comum, vivemos em sociedade.( no caso do Cristo,ele também viveu em sociedade)
Até mesmo as abelhas “sofrem” se as
coisas humanas não caminharem na devida harmonia, pois, todos nós possuímos “dentro
de nós mesmos” a vontade de “viver bem”, de viver com qualidade, e só com uma
organização “competente” este patamar é alcançado, afinal, como dizia Albert Einstein:
- O dia em que se acabarem as abelhas,
o mundo também se acabará!
Já na escola, a conversa é um pouco
mais “nervosa” (brincadeira!), o professor, diretor, alunos, etc., também
possuem suas responsabilidades, as quais devem ser observadas e também compreendidas,
mas, não da maneira “penosa”, porém, “heróica” do sacerdócio, muito menos, da
maneira “instintiva” das abelhas, mas, de maneira coletiva, saudável, limpa,
honrada, dedicada e:
- RESPONSÁVEL!
Sem o ônus do sacrifício, a alienação
do instinto, mas o bônus da satisfação!
A responsabilidade é de todos e nunca, nunca mesmo, deveremos ser omissos em relação aos problemas, fazendo jus ao
nosso trabalho e não sacerdócio (bela palavra, porém, dolorosa!), sem peso,
porém com a riqueza de um Cristo e a organização das abelhas!
É verdade...
A escola também é uma pequena
sociedade, mas esta história fica para uma próxima vez!