quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reflexões sobre a autonomia..

Bom dia!

Demorei pra postar coisas novas...espero que não se zanguem pela demora kkk!
Quero começar meu raciocínio relembrando uma música que eu aprecio e muito!
Mágico de Oz Racionais Mc's
Racionais MC'sMágico de OZ
(Edy Rock)

Aquele moleque, sobrevive como manda o dia a dia, tá na correria, como vive a maioria, preto desde nascença escuro de sol, eu tô pre ver ali igual no futebol, sair um dia das ruas é a meta final viver descente, sem ter na mente o mal, tem o instinto, que a liberdade deu, tem a malicia, que a cada esquina deu, conhece puta, traficante ladrão, toda raça uma par de aluscinado e nunca embaçou, confia neles mais do que na polícia, quem confia em polícia, eu não sou louco, a noite chega, e o frio também, sem demora e a pedra o consumo aumenta a cada hora, pra aquecer ou pra esquecer, viciar, deve ser pra se adormecer, pra sonhar, viajar na paranoia na escuridão, um poço fundo de lama, mais um irmão, não quer crescer, ser fugitivo do passado,envergonhar-se aos 25 ter chegado, queria que Deus ouvisse a minha voz e transformasse aqui no mundomágico de OZ... Queria que Deus ouvisse a minha Voz!!!! (Que DeusOuvisse a minha Voz) No mundo mágico de OZ -  Um dia ele viu a malandragem com o bolso cheio,pagando a rodada risada e vagabunda no meio, a imprensão que dá, é que ninguém pode parar, um carro importado, som no talo, Homem na Estrada eles gostam (raça do car...), só bagaceira só, o dia inteiro só, como ganha o dinheiro, vendendo pedra e pó, rolex ouro no pescoço a custa de alguém, uma gostosa do lado pagando pau pra quem? A polícia passou e fez o seu papel, dinheiro na mão, corrupção à luz do céu, que vida agitada hein? gente pobre tem, periferia tem, você conhece alguém, moleque novo que não passa dos doze, já viu viveu, mais que muito homem de hoje, vira a esquina, e para em frente a uma vitrini, se ve, se imagina na vida do crime, dizem que quem quer segue o caminho certo, ele se espelha em quem tá mais perto, pelo reflexo do vidro ele vê, seu sonho no chão se retorcer, ninguém liga pro moleque tendo um ataque, foda-se quem morrer desta porra de crack, relaciona os fatos com seus sonhos, poderia ser eu no seu lugar, AH, das duas uma eu não quero desandar, foram aqueles manos que trouxeram essa porra pra cá, matando os outros, em troca de dinheiro e fama,grana suja como vem vai não me engana, queria que DEUS, ouvisse a minha voz e transformasse aqui nomundo mágico de OZ... Queria que Deus ouvisse a minha Voz!!!! (Que DeusOuvisse a minha Voz) No mundo mágico de OZ -  Hey mano, será que ele terá uma chance, quem vive nesta porra, merece uma revanche, é um dom que você tem de viver, é um dom que você recebe pra sobreviver, história chata, mas você tá ligado? que é bom lembrar, que quem entrar é um em cem, pra voltar, quer dinheiro pra vender, tem um monte aí, tem dinheiro quer usar, tem um monte aí,tudo dentro de casa, vira fumaça, é foda, será que DEUS deve tá provando minha raça? só desgraça,gira em torno daqui, falei do JB, é o que queria fazer, rezei pra um moleque que pediu, qualquer trocado qualquer moeda, me ajuda tio? pra mim não faz falta, uma moeda não neguei, e não quero saber, o que que pega se eu errei, independente a minha parte eu fiz, tirei um sorriso ingênuo, fiquei um terço feliz, se diz que moleque de rua rouba, o governo, a polícia no Brasil quem não rouba? Ele só não têm diploma pra roubar, ele não se esconde atrás de uma farda suja, é tudo uma questão de repercussão irmão, é uma questão de pensar, AH, a polícia sempre dá o mal exemplo, lava minha rua de sangue, leva o ódio pra dentro, pra dentro, de cada canto da cidade,pra cima dos quatro extremos da simplicidade, a minha liberdade foi roubada, minha dignidade violentada, que nada, os manos se ligar, parar de se matar, amaldiçoar, levar pra longe daqui essa porra, não quero que um filho meu um dia DEUS me livre morra, ou um parente meu acabe com um tiro na boca, é preciso morrer pra DEUS ouvir minha VOz, ou transformar aqui no mundomágico de OZ... Queria que Deus ouvisse a minha Voz!!!! (Que DeusOuvisse a minha Voz) No mundo mágico de OZ -  Jardim Filhos da Terra e tal, Jardim Ebrom, jáçanã,Jowa Rural, Piquiri e Mazzei, Nova Galvão, Jardim Corisco, Fontalis e então, Campo Limpo,Guarulhos Jardim Peri, JB, Edu Chaves e Tucuruvi, Alo Doze, Mimosa e São Rafael, Zachi Narchi tem lugar no céu, Às vezes eu fico pensando se DEUS existe mesmo, morou? Porque meu povo já sofreu demais,e continua sofrendo até hoje! Só quero ver os moleque nos farol, na rua, muito louco de cola, depedra, e eu penso que poderia ser um filho meu, moro? Mas aí! Eu tenho fé, eu tenho fé... em DEUS.




Em relação à autonomia, muitos devem me questionar que relação tem esta letra com o meu texto...leiam e tirem as suas conclusões...



A pedagogia da Autonomia

Neste texto a autonomia é discutida em muitas ocasiões, mas, pelo menos, poderíamos saber qual o significado desta palavra:
Segundo o dicionário Aurélio a definição da palavra: Autonomia.
[Do gr. autonomía.]
Substantivo feminino
1.Faculdade de se governar por si mesmo.
2.Direito ou faculdade de se reger (uma nação) por leis próprias.
3.Liberdade ou independência moral ou intelectual.
4.Distância máxima que um veículo, um avião ou um navio pode percorrer sem se
reabastecer de combustível.
5.Ét. Condição pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua
conduta [Cf., nesta acepç., autodeterminação (2), heteronomia (2) e liberdade (11)].

As definições da palavra autonomia ilustram o pensamento do autor em relação aos preceitos encontrados e exigidos no contexto neoliberal imposto por uma realidade globalizada, mundial, onde a educação torna-se cada vez mais um assunto discutido em todas as rodas de conversa, acadêmicas ou não, um instrumento de difusão de culturas e até mesmo da democratização das mesmas, onde se encontra ou não o ensino democrático e democratizado embasado em metodologias concernentes com a realidade vislumbrada por poucos, e muitas vezes não alcançada por muitos.
Partindo deste pressuposto e sabendo que a utopia é gerada e também generalizada pelo fator primordial desta discordância, sabe-se que o foco da discussão deste texto fixa critérios na alusão de uma aplicação de metodologias adequadas para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem que deve ser explorado ao máximo, respeitando o equilíbrio sistêmico da massa de manobra que o desenvolve.
É nesse sentido que reinsisto em que formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas, e por que não dizer também da quase obstinação com que falo de meu interesse por tudo o que diz respeito aos homens e às mulheres, assunto de que saio e a que volto com o gosto de quem a ele se dá pela primeira vez. Daí a crítica permanentemente presente em mim à malvadez neoliberal, ao cinismo de sua ideologia fatalista e a sua recusa inflexível ao sonho e à utopia. (FREIRE, pg.3)

Quando o autor se refere às pessoas menos favorecidas, “os esfarrapados do mundo”, ou seja, desprovidas da assistência que, lhes é devida, nota-se a mediocridade e a negligência de um povo “governante”, ou como preferem os doutos, o governo, o alto clero das nações, o câncer que assola os menos afortunados pelo despropério do sistema capitalista que subjuga a maioria da população, afastando-a voluptuosamente da educação, cultura e construção de um saber útil e crítico, este último, o verdadeiro terror da burguesia.
O texto com seu teor altamente crítico e mordaz, em relação a estas desigualdades e na reflexão delas nas enfáticas discussões sobre as metodologias adequadas e em seus métodos oblíquos e dissimulados que não visam em sua totalidade à inserção das pessoas no fantástico mundo da cultura e da mais famosa coqueluche do momento:
- A globalização!
Saber escrever.
Escrever bem? Ou escrever como os professores gostam de ler?
A autonomia deveria ser o algoritmo da liberdade de pensamento, mas, até que ponto isso deveria nos ater a mudanças de pensamento, atitudes e de tudo o que nos aproxima da mediocridade? Até que ponto a autonomia pode ser útil a nossa existência, e esta autonomia realmente degenera a inércia?
As pessoas quando falam e pensam na autonomia, em muitas ocasiões, se esquecem de revolucionar as suas próprias vidas com este fator, e costumam tratar as suas intempéries emocionais quando elas vêm à tona de maneira passional, no ambiente “sala de aula” a metodologia vai de encontro em muitas ocasiões com outro tema, a educação bancária, a qual nos induz a prática do ler e decorar, onde nos são depositadas informações e vícios culturais, e tal qual, uma instituição financeira, a escola investe de maneira errônea e distorcida, o que deveria ser a revolução e a evolução da liberdade de pensamentos, são os resquícios de um regime ditatorial, que infelizmente ainda perdura em países próximos ao nosso, como o que acontece na Venezuela do ditador Chaves, e a Cuba dos irmãos Castro.
Do ponto de vista crítico, é tão impossível negar a natureza política do processo educativo quanto negar o caráter educativo do ato político. Isto não significa, porém, que a natureza política do processo educativo e o caráter educativo do ato político esgotem a compreensão daquele processo e deste ato significar ser impossível, de um lado, uma educação neutra, que se diga a serviço da humanidade, dos seres humanos em geral e de outro, uma prática política esvaziada e evasiva de significação educativa, ou seja, a tal “educação bancária”.
Neste sentido é que todo partido político, como já é de praxe, é sempre educador e, como tal, sua proposta política vai ganhando gordura e fôlego, ou não, na relação entre os atos de denunciar, anunciar, e educar, mas, é neste sentido também que, tanto no caso do processo educativo quanto no do ato político, uma das questões fundamentais deverá ser a clareza em torno de, a favor de quem e do quê, de quem é a importância e para quem isso importa, portanto contra quem e contra o quê, fazemos a educação e de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a atividade política ou a atividade educacional. Quanto mais ganhamos esta clareza através da prática, tanto mais percebemos a impossibilidade de separar o inseparável: a educação da política. Entendemos, então, facilmente, não ser possível pensar, sequer, a educação, sem que se esteja atendo à questão do poder, e onde está a questão da “autonomia”?
A educação, como se sabe, é subordinada ao governo que diretamente á impõe, e subjetivamente, não a subsidia de maneira adequada, não a democratiza de maneira nenhuma, e sim a distancia da sociedade, haja vista a qualidade dos livros didáticos que se encontram à disposição dos educadores, um material limitante. A observação da realidade que cerca o indivíduo, e o estudo de tal realidade, subsidiado com material adequado unifica o processo de ensino e aprendizagem, motivando o educando a “transpor” as barreiras da ignorância. A solidariedade do educador em relação ao educando, é fator preponderante para a obtenção do sucesso de ambos no ambiente escolar.
Não devemos adotar uma política monoteísta na educação, na qual, o governo ou o professor são deuses supremos, devemos sim, mediá-la de forma adequada e proficiente, colaborando com nossos alunos na construção da cidadania, afinal, esse é o dever do mestre, do verdadeiro mestre, e procedendo desta forma, impor o verdadeiro sentido da palavra autonomia, ou melhor, da palavra liberdade.
O conhecimento liberta.
Este é o ministério da Pedagogia (pregado pelo escritor), o ministério da libertação, e jamais, o da subjugação das pessoas que dependem e esperam sempre mais dela, “da educação”, ou seja, os educandos, afinal, é muito mais cômodo e confortável ficar na posição de superioridade em relação aos alunos, do que “descer” das nuvens e vir até eles e a eles dispor só um pouco do nosso precário e mero conhecimento de mundo.



 Viva Freire!




SÃO PAULO

SÃO PAULO
A SELVA DE PEDRA

Impressionante!!!

Impressionante!!!
Tudo realmente é possível...

Coincidência? Ou...

Coincidência? Ou...
Um capricho da natureza????