segunda-feira, 31 de julho de 2017

PROJETO MAPA DA MINHA RUA - TERCEIRO ANO E - EM PROFESSORA INES RODRIGUES CESAROTTI

O MAPA DA MINHA RUA!

- QUER SABER ONDE EU MORO?

Este projeto , além de inspirado no artigo científico ANALISANDO AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL de minha autoria, foi desenvolvido com as minhas crianças do terceiro ano E da escola que trabalho!
Neste projeto o assunto "mapa" ou "carta geográfica" foi abordado de maneira divertida e muitos conhecimentos foram construídos acerca desse empreendimento cultural!
Um grande abraço!!

Caius Valverde




























E.M. PROFESSORA INÊS RODRIGUES CESAROTTI
JARDIM BONSUCESSO – SOROCABA/SP

Crianças do Terceiro ano E – Professor Caius Valverde

PROJETO “MAPA DA MINHA RUA”

Eixo: linguagem Oral, Escrita, Desenho Cartográfico Inicial, Arte e Matemática.
Público: Crianças do terceiro ano do ensino fundamental.
Conteúdos: Prática de Leitura das “cartas geográficas”, o espaço, o lugar e a orientação.
Duração:  Fevereiro a julho de 2017.

INTRODUÇÃO

O estudo da Geografia que na verdade foi à ciência que mais evoluiu de maneira significativa, haja vista, todos os acontecimentos ocorridos na ordem mundial e política, nos alerta a estas mudanças, a globalização, o livre comércio, as mudanças climáticas, a queda de antigos ditadores, as novas concepções de família, os espaços geográficos, suas paisagens, as regiões, o lugar, e se observarmos as mudanças globais e também se a compararmos com as outras disciplinas ofertadas nas outras modalidades de ensino, notaremos a presença maciça desta ciência nos meandros do ambiente global.
Nota-se o veemente interesse na releitura do nosso mundo e nos acontecimentos que ilustram estas transformações, ora históricas, ora geográficas, tais como a nova organização do globo e seus blocos econômicos, o grupo dos países desenvolvidos e os países que hoje figuram no cenário mundial como ascendentes em franco desenvolvimento despertando o interesse dos demais países pertencentes aos blocos econômicos e políticos mais desenvolvidos os “ditos de primeiro mundo”, o final da guerra fria, dentre outros fenômenos políticos e sociais que influenciaram diretamente na transformação do mundo que conhecemos.
 São estes alguns dos fatores que inicialmente contribuíram “coerentemente” para a mudança de pensamentos e até mesmo das metodologias e projetos aplicados no âmbito escolar, tais como a inserção dos educandos nas atualidades mundiais com as inovações tecnológicas, a extinção da educação bancária na maioria das instituições de ensino, a progressão continuada, o advento da mídia e sua exploração em nosso ambiente escolar como fornecedor de vários temas geradores de pesquisas e ferramentas de construção de conhecimentos, além da informática e seus sistemas de informação que se encontram presentes em todas as esferas de nossa sociedade com suas lan houses, na escola nos laboratórios de pesquisa, além das redes sociais, e a atualização dos conhecimentos dos professores, os quais devem evoluir profissionalmente, culturalmente e pessoalmente de maneira diretamente proporcional com base nestas tecnologias.
 Nas escolas os conhecimentos geográficos encontram-se também atualizados neste contexto, e contam também com a participação eficaz e proficiente de profissionais envolvidos nas práticas pedagógicas, estas que por sua vez, necessitam constantemente de revisão e pesquisas para acompanharem tais mudanças, dando continuidade na prosperidade do ser humano na aquisição de novos conhecimentos, ou em sua educação.

JUSTIFICATIVA

Este gênero foi escolhido para despertar na criança o gosto pelos mapas e a sua importância na identidade e peculiaridades de cada bairro, na sua valorização, na sua cultura respeitando os conhecimentos do público infantil brasileiro, propiciando através da aquisição de novos conhecimentos a memorização, atenção e o divertimento.
Os conhecimentos que se encontram interligados em uma espécie de rede consolidam-se quando aplicados na medida coerente às expectativas de aprendizado, tanto dos educandos quanto dos educadores, e por se tratar de uma ciência dinâmica, esta que faz jus a lógica do construtivismo, nos leva a crer que na complexidade de informações exista a possibilidade de se construir cada vez mais as concepções de um mundo moderno, dinâmico e atual, para nós educador, e claro, para os estudantes, desde que as práticas pedagógicas sejam realmente eficazes e prolíferas para a construção de tais conhecimentos, e do entendimento de dimensões, espaço, território, mundo e tudo que se relaciona com ele.
A aula ministrada com todas as ferramentas adequadas tem como seu objetivo supremo, a elucidação de dúvidas e a farta compreensão dos fatos, contando sempre com a participação dos alunos e “contextualizando” os conteúdos para que os mesmos lhes sejam significativos, assim despertando nos educandos a motivação às pesquisas, e também provocando inúmeras dúvidas em relação aos mitos e verdades, ofertados por uma mídia voraz e alienante, apesar de hoje podermos contar com a tecnologia, materiais adequados e de boa qualidade para que esta trajetória não sofra prejuízo de qualquer espécie, prejuízo principalmente contraído pelos próprios estudantes em questão.
O maior desafio é superar as barreiras que impedem os educandos a alcançar o conhecimento, sendo estas, as mais variadas, tais como:

·         A desmotivação dos profissionais envolvidos;
·         As metodologias retrógradas utilizadas nas instituições, ainda hoje encontradas na atualidade;
·         O afastamento do saber significativo e relevante, e a aproximação de um contexto incompreensível para o aluno, distante da sua realidade, pois, é necessário que se traga o concreto para a sua apreciação para que o abstrato se faça compreensível;
·          O distanciamento entre a cultura e quem realmente necessita dela, ou seja, todos.

Estas barreiras impedem sobremaneira o desenvolvimento cognitivo, o ato de formar as suas próprias opiniões, e a virtude de ter seu pensamento voltado para a “visão holística de mundo”, extinguindo em seu caráter a neutralidade em relação aos fatos que o cercam, ou seja, a atuação do educador é de suma importância para que esta mediação entre aluno e conhecimento logre seu êxito em todos os seus estágios, transformando este mesmo aluno em produtor e investigador, assim despertando nele a sede do conhecimento.
Provendo a este aluno todas as ferramentas disponíveis para que o mesmo possa construir, definir, reconhecer, ampliar seus conhecimentos, identificar e atingir a compreensão das disciplinas ofertadas e todas as suas facetas, ler e compreender as imagens e as intertextualidades tão enriquecedoras na compreensão dos fatos, certamente se alcançará a excelência na educação e na construção de seres pensantes.
Conhecendo estes problemas, investigando suas possíveis causas e propondo soluções que contemplem principalmente a construção de conhecimentos sólidos, significativos e globais, tenho como desafio oferecer esta pesquisa, que visa em seu âmago, mesmo que de maneira singela, estudar a aplicação de uma pedagogia eficaz para a disciplina de Geografia no ensino fundamental, jamais se esquecendo, portanto, da sua importância na história do homem na transformação do espaço, sociedade e no mundo.
Antes de iniciar nessa jornada vamos rever o que diz os PCNs de Geografia:

A Geografia, na proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais, tem um tratamento específico como área, uma vez que oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social. Por meio dela podemos compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza na construção de seu espaço, as singularidades do lugar em que vivemos, o que o diferencia e o aproxima de outros lugares e, assim, adquirirmos uma consciência maior dos vínculos afetivos e de identidade que estabelecemos com ele. Também podemos conhecer as múltiplas relações de um lugar com outros lugares, distantes no tempo e no espaço, e perceber as marcas do passado no presente. (PCN, 1997, p.99)

Observando todas as situações propostas nos PCNs notamos a intervenção destas metodologias na formação dos alunos, principalmente com a sua atuação com o contexto aos quais estes mesmos alunos subsistem, e que, direta ou indiretamente formam estes mesmos cidadãos em um breve futuro, pois, neste contexto infinitamente explorável, que as “insinuações metodológicas subentendidas” e propostas nestes parâmetros são realmente utilizadas, ou aplicadas.


A GEOGRAFIA COMO CIÊNCIA
Por se tratar de uma ciência que estuda a Terra em si própria e tudo que a envolve, e também por sabermos que esta mesma Terra é mutável e inconstante, ou seja, sempre esta sujeita a mudanças de toda ordem, e o homem figura como o ator principal destas mudanças como agente transformador, ora destruidor, ora construtor dependendo dos pontos de vista, e tendo como o trabalho, o fator essencial para a motivação de tais mudanças, notamos as transformações mútuas, o homem se adapta ao seu meio e o transforma, mesmo de acordo com seus interesses.
Como então podemos, acerca de tais conhecimentos, aprofundarmos estas pesquisas e assim conhecer a nossa atuação no meio em que vivemos?
Este é um dos maiores desafios, pois, a atuação do homem é mundial, e tratando-se de um planeta de dimensões inimagináveis para a pequeneza de nossos parcos recursos exploratórios na condição de meros pesquisadores, ficamos cada vez mais dependentes dos recursos tecnológicos para o estudo destas mudanças ou intervenções humanas na superfície terrestre, mas, como tudo deve ser começado em pequenas partes, vamos ao início desta pesquisa, o espaço, afinal, quando tratamos com estudantes devemos exemplificar de maneiras menos complexas para que os mesmos possam situar-se no contexto inicial em que se encontram e posteriormente aprofundar-se em estudos mais complexos e detalhados, tal como um algoritmo descritivo, deve-se ter esta noção de memória organizada não em “fragmentos desorganizados”, mas, em sequências lógicas de raciocínio, tornando mais eficiente a apreensão destes conhecimentos.


Objetivos
Ø    Ampliar o repertório literário (nomes das ruas);
Ø    Desenvolver o gosto e o prazer pela arte cartográfica;
Ø    Utilizar a oralidade para se expressar;
Ø    Resgatar a valorização da cultura brasileira.

Etapas ( passo a passo)

Ø    Leitura de um texto informativo (os mapas, o espaço e o lugar);
Ø    Pesquisa das localidades  que serão trabalhadas;
Ø    Escrita das estruturas de tópicos do projeto que está sendo trabalhado ( item a item), estimulando a escrita, a leitura e a organização das ideias;
Ø    Confecção dos pequenos mapas , ou Cartas Geográficas, que farão parte do conteúdo do “guia das proximidades - atlas da rua” para a leitura visual confeccionados nas folhas de sulfite A4, utilizando as técnicas de desenho explicadas pelo professor, no que tange a escala, a disposição das ruas, os quarteirões, etc.
Ø    Reprodução oral em rodas de conversa visando a troca de ideias, a lista de lojas e serviços disponíveis em cada lugar, além das características em comum ,encontradas nas ruas, como a arquitetura das casas, suas cores, o paisagismo, as paisagens e os lugares em si;
Ø    As crianças trabalharão individualmente analisando das características da sua rua, na sequência o trabalho em equipe unirá os mapas na confecção do “guia das proximidades”.

Fechamento

Confecção de um atlas de mapas das localidades, onde as hipóteses a seguir se evidenciam:
- Como chegar até a minha casa?
- Como explicar para um policial onde moro se um dia eu me perder?
Avaliação
A avaliação ocorrerá de acordo com a participação dos alunos, percebendo se os mesmo conseguiram assimilar o conteúdo abordado, de maneira a relacionar nas provas documentais, os mapas e demais  produções diversas, na criatividade dos grupos e a assimilação das ideias propostas, sempre privilegiando a interpretação dos textos “intertextualizados” com as narrativas, ou seja, sua conjunção.

BIBLIOGRAFIA

CARLOS, Ana Fani Alessandri. Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 2002.

MARTINELLI, M. ; QUEIROZ FILHO, A.P . Cartografia de análise e de síntese na geografia. Boletim Paulista de Geografia, v. 01, p. 7-44, 2007.

MARTINELLI, M.; OLIVEIRA, I.J. . O uso dos mapas no trabalho de campo em geografia física. Boletim de Geografia, v. 01, p. 163-180, 2007.

MARTINELLI, M.. Cartografia dinâmica: espaço e tempo nos mapas. Geousp, v. 18, p. 53-66, 2005.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1992. 187p. (Coleção Magistério 2" grau. Série Formação Geral).

SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia a uma Geografia
Crítica. 3ª ed. São Paulo: HUCITEC, 1986.

SANTOS, Milton. A natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

SANTOS, M. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1991.

SANTOS, M., SOUZA, M. A., SILVEIRA, M. A. Território: globalização e fragmentação.
São Paulo: Hucitec, 1994a.

SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: HUCITEC, 1998.

SÃO PAULO

SÃO PAULO
A SELVA DE PEDRA

Impressionante!!!

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Tudo realmente é possível...

Coincidência? Ou...

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Um capricho da natureza????