Sociedades...continuação.

Como se trata de futuro e este deriva de um passado nem um pouco agradável, pois, hoje em dia apesar das dificuldades encontradas, nem de longe se parecem com aqueles dias onde as pessoas só ouviriam falar de um telefone celular ou da internet nos filmes de ficção científica, e a velocidade das informações se tornou vertiginosa e ao alcance de quase todos.
E como de costume, nesta ocasião de pesquisa de nossa história na condição de seres humanos e cidadãos, veremos “o que” e “quem é quem”, nas estreitas ou distantes relações familiares, e refletindo neste tema tive mais uma visão, e indaguei a mim mesmo:
Quem não se lembra daquela geração “rebelde” dos anos sessenta e setenta, as quais eram as destemidas lutadoras pela conquista da liberdade de expressão e de qualquer tipo de liberdade, e como os remanescentes desta geração “rebelde”, hoje em dia mostram-se um tanto quanto “irredutíveis” em relação às diferenças sociais encontradas hoje em dia por eles, e a dificuldade em que os mesmos se encontram em aceitar estas mesmas diferenças até mesmo em suas casas, parece até que eles se esqueceram da idade das trevas as quais os próprios “inqueridos” formam submetidos a todo o tipo de privação de liberdade, ora pelo governo ditador, ora pela formação tradicional de suas famílias, da sociedade vigente, etc.
- É proibido proibir!
Este era o lema deles em todas as situações, e é louvável, muito louvável este tipo de pensamento um pouco anarquista “Graças a Deus”, mas, atualmente, vemos estes mesmos rebeldes hoje na condição de pais, serem às vezes muito mais opressores do que seus próprios “antigos” pais, e muitas vezes, estes mesmos “ex-rebeldes” não respeitarem as necessidades modernas de seus filhos adolescentes ou como dizem eles “os aborrecentes”, muitos de nós sofremos ou até hoje sofre as desilusões desta hipocrisia, ou desta utopia gerada por esta geração.
Não quero e nem vou generalizar isto, mas, eu sei que isto existe e sei também que muitas pessoas que viveram naquela época, também têm a sua mente aberta em relação às mudanças de hoje em dia, as mudanças tão sonhadas por eles, até mesmo em relação a direitos concedidos e liberdade de expressão, além de muitas outras maravilhas de um mundo democrático e “não policial” e que até hoje é lembrado por muitos gênios e por muitos daqueles gênios nascidos naquela época, à genialidade para quem não sabe, não era privilégio apenas de europeus, mas, também de ilustres baianos, mineiros, cariocas, paulistas, etc, que contribuíram e muito para a dispersão daqueles malditos pensamentos alienantes gerados por um governo caótico fardado e seus cacoetes.
A notável mudança de “ESTADO NOVO” para a democracia moderna e atual, diria eu, globalizada e globalizante, onde todos têm acesso ás informações e aos fatos disponibilizados na internet ou nos veículos de informação, fez com que se desfigurasse aquele modelo de família dita tradicional, e a partir deste fato, da modernização da sociedade, o cidadão moderno notou o aparecimento de novas e revolucionárias tendências, familiares, sociais, as tribos modernas e as suas interferências no mundo em que elas hoje são participantes e atuantes, notamos também a participação das redes sociais, da mídia eletrônica, da música, e de toda uma parafernália de coisas tão necessárias para a vida moderna, como, notebooks, celulares, iphone, ipad, mp3, 4, 5, e por aí vai, o cidadão moderno hoje mais do que nunca, muito mais high tech, até mesmo os mais avessos as novas tecnologias, rendem-se á sua praticidade e sua velocidade, e conforto, mas ainda assim, a sociedade sofre com muitos problemas seculares, estes que por sua vez, nem a tecnologia é capaz de sanar, o problema da ignorância, da intolerância, do egoísmo, da maldade, da violência, da ganância e de tantas outras mazelas encontradas em todas as sociedades do planeta TERRA.
E a educação neste contexto deve ser a mediadora neste processo de evolução do ser humano, pois, esta evolução acabou por deixar muitas lacunas neste processo irreversível de modernização de relações e de tudo o que envolve estas mudanças, suas intempéries e as catástrofes geradas pela insurgência destes problemas na atmosfera atual, na globalização, onde não existem mais fronteiras para o conhecimento ou para a sua construção.
Nós temos acesso às informações que antigamente só seriam possíveis se tivéssemos dinheiro e “vantagens” diversas para poder alcançá-las, e deveria-mos implementá-las em nossa realidade, usando-as de maneira proveitosa para a nossa evolução e para a construção de nossos conhecimentos.
Aproveitá-las para a produção e formação de opiniões novas, sem vícios e saudáveis, ignorando as culturas inúteis e alojando em nossas mentes e consciência o que realmente importa para o nosso crescimento como ser humano racional que somos.
Continua...