Sociedades...

Boa Noite para todos!
Gostaria de continuar com este raciocínio acerca das incertezas em relação às coisas que hoje em dia acarretam tantos desenganos em nossa vida.
Quando falo sobre a educação e a família, vejo muitas peculiaridades em ambas, cito duas em especial:
A organização:
Na realidade a primeira organização social que conhecemos é verdadeiramente a nossa família, pai, mãe, irmãos, etc., e depois disso, vemos na escola esta organização mais voltada para o coletivo com pessoas diferentes de nosso convívio normal comum, familiar, onde aprendemos a dividir os ambientes e até mesmo um banheiro se torna coletivo, ou de uso comum, a comida é igual para todos, isso é, quando nos encontramos em um ambiente mais propício á tal,no caso, uma escola pública, onde nos deparamos com “uma mesa diferente daquela mesa que estamos acostumados em nossa casa” e assim sendo, vemos que nós como pessoas, aprendemos a conviver melhor com o compartilhamento das coisas da vida em geral.
A influência:
Na verdade um fator independe do outro, afinal, na escola as coisas são bem diferentes do que em nossa casa com nossa família, pois, temos que em muitas ocasiões, aceitar as diferenças impostas pela nossa sociedade, não que isso seja errado, mais, difícil com certeza sim, em casa, nós estamos acostumados com as nossas regras e nossas leis, enquanto na escola, as leis são iguais para todos e as regras também.
Daí, começamos a encontrar com as incertezas da vida.
Como estabelecer uma relação sadia com nossa educação e nossa formação?
Nossa formação familiar, ou a influência que a nossa criação exerce sobre a nossa vida e nossas decisões, muitas vezes são balizadas pela formação de nossos pais e suas criações, seu passado, a influência de seus pais, nossos avós, e antepassados, etc.
Enquanto que na escola, ou na “primeira incursão” na sociedade, as coisas são diferentes como mencionei afinal, “as leis e as regras sociais” são iguais para todos nós (o princípio da igualdade), e nesta ocasião começamos a nos deparar com os direitos e deveres coletivos, fatores primordiais para o bom conviver social, ou seja, para que a sociedade possa funcionar de maneira produtiva, pacífica ou meramente, funcional, a que cuida do que é vital para o bom funcionamento da mesma, começamos a nos confrontar com uma realidade da vida, a dura e cruel realidade, a qual não somos especiais e passamos a ser codificados, denominados, definidos como cidadãos, com seus deveres e seus direitos estabelecidos pela sociedade criada e conduzida por nós mesmos, na amplitude de nossas capacidades e de nossas incapacidades, porém, por nós.
E depois disso no futuro iremos, nós como cidadãos, constituir as nossas próprias famílias e quem sabe, buscar em nossas lembranças as nossas criações e nossas influências para nossos filhos também e assim por diante, vejam só que círculo vicioso!
E este é um assunto que rende...demais!