Toquinhos,
Lego, Play Mobil, Quebra Cabeças, Desenhos Animados, Comandos em Ação, e por aí
vai...
A
imaginação não tem limites para a criançada!
Podemos concluir que a imaginação é sempre presente
no desenvolvimento das crianças, será?
No
ambiente escolar, notamos que a sala de aula possui uma decoração típica de “sala
de aula”, e muitas vezes a criatividade é perseguida das maneiras mais cruéis e
discriminativas.
Dái
surge à pergunta:
Apenas brincando, se
consegue inserir a cultura e conhecimento na vida das crianças?
Arrisco
uma resposta:
Sim,
claro que sim, pois, tudo que se vê na escola é muito chato, até as
brincadeiras não têm um fundo educativo, os educadores insistem na idéia de “brincadeira
dirigida”, esta, que é infinitamente dirigida para o ponto de vista do educador
e no que ele acredita, e não democratiza a brincadeira em si, não insere a
criança no mundo do conhecimento na maioria das vezes em que ela é “dramaticamente”
e “caoticamente” aplicada, se assim devo me referir á tais técnicas.
A
brincadeira realmente dirigida induz o educando ao mundo amplo do conhecimento
holístico, e não apenas às disciplinas impostas por este currículo falho, haja
vista, até mesmo no meio acadêmico, onde inúmeras vezes se é deturpada a
maneira de se expor pontos de vista e quaisquer manifestações de arte e as
aulas são monitoradas por apostilas “religiosamente” seguidas por ordens
expressas da instituição a qual pertencem os mestres da sabedoria que nela
subsistem.
O
conhecimento pode e deve ser inserido na vida das crianças de maneira lúdica,
até por que, se torna muito mais proveitoso e útil em toda a manutenção de seus
conhecimentos.
O
que realmente importa “a criatividade” é banido deste sistema
o que deveria ser primordial na concepção de
desenvolvimento, até mesmo as histórias que são narradas em sala de aula
tornam-se insuportáveis pela maneira que são contadas, tecnicamente e sem
ênfase, e “batidas”, “surradas” pelo tempo e desconhecidas da maioria, por
mostrarem um mundo que os pequenos não conhecem e ao mesmo tempo em que é
separado deles.
O
mundo fantástico e surreal que cerca o imaginário das crianças pode muito bem
ser adaptado para este mundo, que é também surreal e ridiculamente “fantástico”!
As
criações de arte, não devem ser induzidas pela tradição de uma geração falida
em termos de cultura e que nunca admite a genialidade de uma criança, pois,
todas são geniais, as cores são de todos, e todos devem expor seus sentimentos com
a cor que fala mais alto em seu coração, e o desenho deve ser realmente livre,
a não ser que seja determinado que se faça uma cópia fiel, que para mim é um
absurdo, pois, se querem cópias é só dispor de uma máquina de XEROX.
Sou
suspeito para falar de “aprender brincando”, sou adepto desta religião, e creio
com muita “fé”, que se aprende muito mais brincando!
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